VESTIDO DE ESPUMA (2023)
VESTIDO DE ESPUMA (2023)
Ed. Autora, poesia, 40 páginas.
DISPONÍVEL COM A AUTORA OU
NA LIVRARIA TELARANHA.
Sinopse, por Julia Raiz
Curioso encontrar em uma revista chamada Patologia Tropical a etimologia da palavra louvação: do latim laudatiõne, elogio. Vestido de Espuma é feito de louvações anti-elogiosas às cenas de intimidade. Aos caralhos, paus e dicks que penetram um corpo brasileiro quase sempre chegando ao gozo na mesma medida quase sempre chegando ao tédio. Aqui, encontramos uma língua brasileira que se enrosca em uma língua estrangeira, num jogo de tradução e seduction/translation e sedução, cenário para aventuras do casal mais famoso da literatura ocidental, Penélope e Ulisses. Quando se ama à distância, o quanto fica perdido em tradução? Parece que Penélope e Ulisses foram feitos um pro outro, mas guess what? Aqui, não foram. Vestido de Espuma nos obriga a assistir a acama alheia. Penélope lembra de tudo. Mas ela gostaria de, assim como a poeta, ter viajado, ter arranjado um amante no estrangeiro. Por Penélope, a poeta aposta no anti-elogio, no louvor ao delicioso, ao verdadeiro êxtase.